domingo, 30 de novembro de 2008

Invernal de BTT 2008 - Cidade da Guarda




O meu dorsal

Durante a semana andámos “atrás” das previsões meteorológicas para sabermos se íamos sofrer na Invernal da Guarda.

Houve previsões de um dia bem chato com direito a muito frio, chuva, talvez neve e vento. O que é verdade, é que a neve que tinha que cair, caiu no sábado e o domingo apareceu com frio (muito frio) e nada mais. Não se podia exigir mais.

Ontem o Simão ligou, com uma voz que não era a dele e logo vi que me ia dizer que não ia e foi mesmo o que aconteceu. Constipou-se em grande!


Saí de casa e vi...


Acabei por ir sozinho na Astra, em caravana com o Miguel, o Paulo, o Pedro e um colega dele.

Ao chegar à Guarda pudemos ver um bonito espectáculo de neve e também começámos a perceber que não ia ser um dia nada fácil em termos de temperaturas, que pelo termómetro do carro, andavam bem perto de 0º e certamente que durante o passeio, desceram a números negativos.

O carro do Miguel numa foto artística


O Pedro à espreita


A Guarda com um manto branco


O local de reunião era o Intermarche e ao chegar, confirmou-se, o frio estava lá em grande.

Preparámo-nos e depois foi aguentar o frio até à hora da primeira partida, o que pareceu uma eternidade devido aos dedos gelados!


Ajuntamento no Intermarche



A preparação

Dada a partida, seguimos até à Câmara onde ia ser dada a partida oficial. Mais uma espera e lá fomos por dentro da cidade até entrarmos na terra onde começou a aparecer a neve e tal era o frio que se fazia sentir, que por vezes essa neve estava transformada numa boa camada de gelo.




Apanhado


As mãos, felizmente começaram a aquecer, mas os pés não se quiseram juntar à festa e só quando começámos a descer e que deixamos a neve para trás, é que os comecei a sentir novamente.

A partir daqui, ficou uma temperatura muito boa (para quem está a fazer exercício, claro) e lá chegou a altura de fazer a primeira paragem para o reabastecimento.


O reabastecimento e a minha menina


Depois de uma sandocha e uma bananita, segui por esse monte fora sempre a subir até à Guarda. Depois de umas subidas bem jeitosas, lá se começou a avistar a cidade mais alta e depois o Intermarche e estava acabado um passeio único! Pois, nunca tinha pedalado na neve. Espectacular!


Já perto da Guarda com as vaquinhas ao fundo


Novamente com um frio de rachar, coloquei a Scott às costas da Astra e segui até às piscinas onde eram os banhos e o almoço.

Banho quentinho e siga pró almoço com o Rui e o pessoal dele e entretanto ainda liguei ao Simão que apareceu também para almoçar.

Depois do almoço, houve ainda a entrega dos prémios e um sorteio de lembranças (claro que voltei a não ganhar o que quer que seja).

Parabéns ao Clube de Montanhismo da Guarda, em particular, ao amigo Tiago, pela excelente organização!

Será que pró ano haverá novamente neve? Temos que aguardar!

Venha o Invernal 2009!


Mais fotos aqui


Distância percorrida: 39,26km’s

Velocidade média: 12,79km/h

Tempo a pedalar: 3:04:08

Velocidade máxima: 56,1km/h

sábado, 8 de novembro de 2008

Festival Bike 2008 Santarém




Hoje tinha que me levantar bem cedo, (quer dizer, talvez não fosse preciso tão cedo como já se irão aperceber) pois a pedalada iria ser em Santarém.

Coloquei o despertador para as 04:45 e às 05:30 já estava com tudo à porta à espera do Simão, tal como combinado. O problema, é que o Sr. Simão apareceu só às 06:05, já eu estava a pensar se me iria deitar ali nas escadas e não fosse o chão estar frio e estaria lá de certeza.

Mas pronto, acabou por aparecer, colocámos a Scott no carro e seguimos até ao Ferro onde estaria à nossa espera o Cerezo.

Já com tudo pronto no “tanque de guerra” do Cerezo, seguimos viagem para Santarém, não sem antes voltarmos atrás, pois o Cerezo lembrou-se que tinha deixado as sapatilhas em casa.


Passados todos estes contratempos, lá seguimos e quando chegámos a Santarém, estava já o pessoal todo pronto para partir. Preparámo-nos num instante e quando estávamos quase, foi dada a partida, mas não houve problema, pois eles passavam mesmo ao nosso lado e foi só seguir com um grupo enorme como onde eu nunca tinha pedalado. Parecia que nunca mais acabavam de passar, mas percebe-se porquê, é que sempre eram 1693 bttistas.


O meu dorsal


A preparação

e a Scott ansiosamente à espera


Começámos por subir à cidade, atravessámo-la e descemos na outra ponta, para depois de muito alcatrão, lá entrarmos finalmente na terra.


Carradas deles



Logo a partir daí, foi ver gente e mais gente a encostar devido aos furos. Nunca tinha visto tanto furo numa maratona, mas também, isso provavelmente explica-se pelo facto de nunca ter pedalado numa maratona com tanto bttista.


Aí está um dos muitos furos


Se houve um ponto menos bom a apontar, foi seguramente o muito alcatrão em que tivemos que pedalar. Se tivesse tido menos estrada e mais terra, teria sido melhor.



Simão, Cerezo e uma subida com muita gente


Também tem direito ao descanso, não?


Altura de despir algo que fazia calor

o Cerezo parece que ia começar a cantar, mas não :)


Por volta dos 20km’s aparecia o primeiro reabastecimento. Um pouco fraquinho, para dizer a verdade. Ainda lá estivemos um pouco e parecia que o Simão e o Cerezo estavam com ideias de lá ficar. Acredito que se lá houvesse uma rede, não tinham saído de lá.

Mas lá nos “expulsaram” e seguimos pedalada. Passado uns km’s, depois de uma subida, olhei e o Simão e o Cerezo tinham ficado para trás e então decidi seguir sozinho até ao fim.


Cerezo, Simão e eu antes da separação


Depois de mais um reabastecimento, pelos 30km’s chegou a altura em que os dois percursos se separavam e claro, como previsto, segui para os 40km’s.


O segundo reabastecimento


Mais tarde, aos 40km’s o pessoal dos 80km’s voltava a encontrar-nos e era engraçado vê-los passar por mim com o dobro dos km’s nas pernas. Há por aí gente a pedalar que mete medo.


Uma das últimas vistas


Mais 7km’s e estava a entrar no CNEMA com 47km’s nas pernas e completamente estafado. Ai a falta que faz o treino.

Deixei a Scott no parque e fui tomar banho, que felizmente tinha água quente e quando estava pronto, apareceram os meus dois companheiros.


A Scott no parque (ali pró meio)


Esperei por eles e depois passamos ao almoço que também estava muito bem organizado.

Já de barriguinha cheia, encontrámo-nos com o Tiago, que tinha ido a Santarém, mas desta vez sem a lolita e fomos ver a exposição, onde pudemos ver belezas de duas rodas que nos deixavam a babar.


Vimos por lá uma bike num novo material todo xpto :)


E este conceito de três rodas


Vista a exposição e uns gandas malucos a fazer uns saltos do catano e outros num bike trial de nos deixar de boca aberta, era tempo de voltar a casa.




Será que é para repetir Santarém? Não sei, a inscrição é um pouco cara e a deslocação também não fica barata!

Logo se vê como será em 2009!


Tempo total: 3:56:10

Tempo a pedalar: 3:02:15

Distância percorrida: 47,51 km's

Vel. Média: 15,64 km/h

Vel. Máxima: 63,1 km/h


Deixo aqui também esta

beldade que por lá vimos


sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Da Guarda a Loriga

Estava a falar com o Tiago sobre o que fazer neste feriado e eis que ele me faz uma proposta de uma grande volta a começar na Guarda e que nos iria levar até Loriga, onde ele ia ficar com o Mané e o João Luis no fim-de-semana.
Para começar da Guarda, havia um problema, ou seja, eu não ia de bicicleta até lá. Levá-la no carro estava fora de questão, pois depois tinha que lá ir de propósito buscá-lo. Havia então a possibiliadade do comboio, mas saía muito cedo "e eu de manhã estou bem é na caminha" (faz-me lembrar algo esta frase :D ). Combinámos então que iria de autocarro e o Tiago levou-me a Scott para a Guarda no dia antes.
Apanhei o autocarro às 07:30 e cheguei à Guarda às 08:10. À minha espera estava o Mané para irmos até casa dele onde estava a minha roditas e de onde iriamos começar a grande jornada. Quando começámos estava frio e ainda tremi um bocado, mas rápidamente se alterou a coisa!


A chegada à Guarda


À porta de casa do Mané prontos para começar


Um dos vários animais que pudemos
ver pelo caminho


A subir na companhia do Mané


Nunca tinha visto um sinal de trânsito
no meio do mato (há sempre uma primeiro vez)


A torrar ao sol (e eu que me esqueci do protector solar)


Este caminho estava "cortado" pelo pinheiro,
mas o Tiago e o João Luís entraram em acção

Passado um bocado, estávamos a chegar à Mata do Fragusto onde aproveitámos para fazer uma pausa e carregar as baterias. Estáva-se bem na sombra proporcionada pelas belas árvores desta mata!


O Tiago e o Mané a tratar do farnel e um estacionamento para quatro

Feito o descanço (que bem agradeci) seguimos caminho que nos iria levar até à Azinha. Este local é fantástico pela paisagem proporcionada. O Tiago bem dizia "vamos fazer 500 metros a subir e voltamos para trás, mas vale a pena" e valeu mesmo. Dá para comprovar pelas fotos, não?


A preparar a subida para a Azinha


Bem bonito aquilo lá em cima



O posto de vigia

Depois de nos deliciarmos com as vistas, continuámos a viagem, até porque não tinhamos sombra nenhuma para ali ficar mais um pouco e o sol estava terrivel!


O João Luis: "é ali..." e o Tiago: "hum, é mas é ali..."

Mais umas pedaladas e estávamos a chegar ao Covão da Ponte, onde se estava muito bem. É um bonito local cheio de árvores que dão uma sombra que ui ui! Estava-se mesmo bem!


No Covão da Ponte

Daqui rumámos em direcção à Pousada de S. Lourenço e pelo caminho iriamos poder ver Manteigas, pois iriamos passar-lhe mesmo por cima.


Aqui, já tinha andado com a cabeça dentro de água num tanque


Tentativa de uma foto artística com o vale glaciar
e uma pontinha de Manteigas


Paragem para uma foto de grupo junto da
nascente do Rio Mondego (Mondeguinho)

A paragem seguinte foi para comer a tão famosa sandes mista com queijo da serra e presunto de que o Tiago tanto fala e não é que era mesmo muito boa! Vai passar a ser paragem obrigatória para mim também!


O local da famosa sandes mista
e um passageiro clandestino


Já satisfeitos com a sandes, partimos em direcção ao Lagoacho, mais um bonito local. Aqui fica ele!


É ou não é bonito?


O Mané a fazer o registo fotográfico

O pior bocadinho vinha a seguir, para saírmos do Lagoacho onde tivémos que passar por uma vereda já tapada pelas giestas.


Agora eramos nós que as levávamos

A partir daqui, já não houve forças para mais fotos :D
Ainda passámos pela Lagoa Comprida até atingirmos o final das subidas do dia, sim, a partir daqui foram quase 10 km's sempre a descer por alcatrão e com desnivel até aos 14%. Eu ainda bati nos 81 km/h enquanto o Mané passava por mim a gritar "oitenta e ciiiiiinnco"
Mais um pouco e estávamos a chegar a Loriga onde acabou a grande pedalada!
Perto da Lagoa Comprida já eu tinha falado com a minha Ilda e tinhamos combinado ela sair para me ir buscar. Deu para descançar um bocadinho e passado pouco tempo estava ela a chegar.
Foi só colocar a Scott no carro e fomos embora (quase que me deixava dormir no caminho de volta)

Foi uma grande volta e um dia muito bem passado. Há que repetir!

Só houve um problema, que tal como disse, me esqueci do
protector solar e o resultado foi o que se vê a seguir