Hoje tive que me levantar bem cedo. É que o destino era Oleiros e com a partida para inicio do passeio marcada para as 9:30, teve mesmo que ser.
Um pouquinho antes das 7 da manhã, já estava eu na casa do André. Passámos a Scott para o Fiesta dele, carregámos o resto das coisas e seguimos até à área de serviço de Castelo Branco, onde nos iríamos encontrar com o Simão e o Cerezo às 7:45.
Tal como cheguei antes da hora a casa do André, também chegámos antes da hora à área de serviço. O pior, foi mesmo que os outros dois companheiros chegaram atrasados. Às 8:10 chegaram eles e ainda quiseram tomar o pequeno-almoço. Claro está que chegámos atrasados a Oleiros, já mesmo em cima da hora da partida e ainda faltava ir ao secretariado buscar os dorsais.
A muda de câmara-de-ar ainda antes de começar
Para ajudar ao atraso e começar bem, tivemos que mudar a câmara-de-ar da roda de trás do Simão que estava com a válvula estragada e não enchia (ainda deu também para partir um desmonta).
O que nos safou, foi que um membro da organização (ao mesmo tempo, fotógrafo e se não me engano de nome Gonçalo) esperou por nós para nos levar até ao início do percurso marcado.
Eu e o André numa primeira paragem
O Cerezo e D.Sebastião a aparecer do nevoeiro
Passado pouco tempo, estava eu com um furo na frente e volta a haver azar, é que estava tudo cheio da “nhanha” anti-furo e lá tive que borrar as mãos todas. Valeu a dica do Simão de lavar as mãos nas folhas de eucalipto, que com o nevoeiro, estavam todas molhadas.
O meu furo e tudo borrado de "nhanha" verde
Seguimos e mais à frente, com a sorte que nos acompanhava o Simão rasgou o impermeável nas silvas. Estava a correr bem o passeio.
Vieram mais umas valentes subidas, (foi assim o passeio todo, subir, subir…) e passado algum tempo estávamos a passar num controle. Nesse mesmo controle ficámos a saber que como tínhamos saído tão mais tarde, se esqueceram de nós e nos fecharam uma passagem, cortando assim à volta de 12km’s ao nosso percurso, ou seja, passámos sem querer, todos à frente (com excepção de 3 bttistas) falhando também o primeiro reabastecimento. Mas lá continuámos…, a subir.
Um exemplo das grande subidas
Cerezo e Simão
Mais à frente, o Simão e o Cerezo ficaram para trás e a partir daí seguimos só eu e o André.
Um problema que tivemos, e que foi generalizado, teve que ver com as marcações que estavam bem fraquinhas obrigando a ir com muita atenção e mesmo assim por várias vezes ficámos às aranhas.
Muito bom, foi as belas paisagens que pudemos apreciar e também pudemos comer uns medronhos, ou não fosse este passeio a rota do medronho.
A saborear os medronhos
No final e depois do segundo (para nós o primeiro) reabastecimento apanhámos então a descida que andava fugida há tanto tempo e que grande descida foi. Deu para experimentar em grande a minha nova suspensão (Marzocchi mx pro ETA) e deu para ficar muito bem impressionado com as prestações da dita. Que diferente (para muito melhor) é ela em relação à anterior Rock Shox J2.
Durante algum tempo, foi mesmo só a descer e depois o final foi por uns single-tracks bem interessantes.
Tirando o problema das marcações e os problemas técnicos, foi um passeio bem bonito apesar de muito duro para passeio. Talvez estivesse mais adequado a uma maratona.
Este foi também um passeio frutuoso em quedas. Eu com os meus “malabarismos”, o André com uma roda enfiada numa vala e o Simão “encalhado” numas mimosas, só o Cerezo não deu o gostinho às quedas. O que vale é que nenhuma delas teve consequências físicas nem materiais!
Exemplo de como
não se faz um cavalinho
O Simão também ainda teve tempo para partir uma corrente, juntando mais um caso aos vários problemas técnicos deste passeio.
Depois do banho, que eu e o André tivemos alguma dificuldade em encontrar, fomos dar ao dente. Esta parte do passeio estava óptima, foi talvez o passeio onde melhor comi. Estava mesmo muito bom!
E venha a próxima bttzada!