FELIZ NATAL

Desejo a todos um FELIZ NATAL cheio de paz e alegria e um excelente ano novo 2008 carregadinho de coisas boas e claro, com grandes pedaladas!

Abraço bttista!

Nocturna até às Penhas da Saúde

O Tiago veio morar para a Covilhã e tal como já tinha ameaçado, acabou por concretizar.
O objectivo seria, depois do trabalho, sair para uma voltinha até às Penhas da Saúde.
Às 18:40 lá cheguei à rotunda do Centro Comercial da Estação onde fui encontrar o Tiago e o Miguel e seguimos caminho que já se fazia tarde e havia muito caminho para percorrer.
Ao chegar ao Hospital antigo decidimos seguir pelo bairro da biquinha para ainda apanhar um pouco de terra e fomos sair à Rosa Negra. E foi aí onde o Miguel, que já não pedalava há muito, decidiu deixar-nos e seguiu para casa.
Eu e o Tiago seguimos e ao longo da grande subida ainda deu para festejar os dois golos do Benfica ao Shakhtar Donetsk.
Passado um bom bocado e quase a chegar ao destino, começamos a ouvir uma mota e pois era o Miguel que vinha ao nosso encontro para pagar os cafezinhos na Ti Maria tal como tínhamos combinado.

Na Ti Maria a beber os cafézinhos e o galãozinho

Bebemos os cafés (eu, um galão, para aquecer) e fizemos mais uma pequena subida para aquecer um pouco antes de iniciar a grande descida.
Depois, foi só pedalar por aí abaixo fazendo em dez minutos o que para cima demorou 1 hora e 52 minutos.
Muito boa esta nocturna e já ficou combinado que têm que se fazer mais umas poucas para um dia chegarmos à torre. Vamos lá a ver se consigo!

Distância percorrida: 28km
Tempo de rolamento: 2:16:51
Velocidade média: 12,27km/h (a subir ia nos 7,50km/h)
Velocidade máxima: 65,2km/h (no regresso, claro)

Rota do Medronho – Oleiros

Hoje tive que me levantar bem cedo. É que o destino era Oleiros e com a partida para inicio do passeio marcada para as 9:30, teve mesmo que ser.
Um pouquinho antes das 7 da manhã, já estava eu na casa do André. Passámos a Scott para o Fiesta dele, carregámos o resto das coisas e seguimos até à área de serviço de Castelo Branco, onde nos iríamos encontrar com o Simão e o Cerezo às 7:45.
Tal como cheguei antes da hora a casa do André, também chegámos antes da hora à área de serviço. O pior, foi mesmo que os outros dois companheiros chegaram atrasados. Às 8:10 chegaram eles e ainda quiseram tomar o pequeno-almoço. Claro está que chegámos atrasados a Oleiros, já mesmo em cima da hora da partida e ainda faltava ir ao secretariado buscar os dorsais.

A muda de câmara-de-ar ainda antes de começar

Para ajudar ao atraso e começar bem, tivemos que mudar a câmara-de-ar da roda de trás do Simão que estava com a válvula estragada e não enchia (ainda deu também para partir um desmonta).
O que nos safou, foi que um membro da organização (ao mesmo tempo, fotógrafo e se não me engano de nome Gonçalo) esperou por nós para nos levar até ao início do percurso marcado.

Eu e o André numa primeira paragem

O Cerezo e D.Sebastião a aparecer do nevoeiro

Passado pouco tempo, estava eu com um furo na frente e volta a haver azar, é que estava tudo cheio da “nhanha” anti-furo e lá tive que borrar as mãos todas. Valeu a dica do Simão de lavar as mãos nas folhas de eucalipto, que com o nevoeiro, estavam todas molhadas.

O meu furo e tudo borrado de "nhanha" verde

Seguimos e mais à frente, com a sorte que nos acompanhava o Simão rasgou o impermeável nas silvas. Estava a correr bem o passeio.
Vieram mais umas valentes subidas, (foi assim o passeio todo, subir, subir…) e passado algum tempo estávamos a passar num controle. Nesse mesmo controle ficámos a saber que como tínhamos saído tão mais tarde, se esqueceram de nós e nos fecharam uma passagem, cortando assim à volta de 12km’s ao nosso percurso, ou seja, passámos sem querer, todos à frente (com excepção de 3 bttistas) falhando também o primeiro reabastecimento. Mas lá continuámos…, a subir.

Um exemplo das grande subidas


Cerezo e Simão

Mais à frente, o Simão e o Cerezo ficaram para trás e a partir daí seguimos só eu e o André.
Um problema que tivemos, e que foi generalizado, teve que ver com as marcações que estavam bem fraquinhas obrigando a ir com muita atenção e mesmo assim por várias vezes ficámos às aranhas.
Muito bom, foi as belas paisagens que pudemos apreciar e também pudemos comer uns medronhos, ou não fosse este passeio a rota do medronho.

A saborear os medronhos

Que paisagens se podiam apreciar lá por cima


Nós no inicio da grande descida até Oleiros e o companheiro que nos tirou a foto

No final e depois do segundo (para nós o primeiro) reabastecimento apanhámos então a descida que andava fugida há tanto tempo e que grande descida foi. Deu para experimentar em grande a minha nova suspensão (Marzocchi mx pro ETA) e deu para ficar muito bem impressionado com as prestações da dita. Que diferente (para muito melhor) é ela em relação à anterior Rock Shox J2.
Durante algum tempo, foi mesmo só a descer e depois o final foi por uns single-tracks bem interessantes.
Tirando o problema das marcações e os problemas técnicos, foi um passeio bem bonito apesar de muito duro para passeio. Talvez estivesse mais adequado a uma maratona.
Este foi também um passeio frutuoso em quedas. Eu com os meus “malabarismos”, o André com uma roda enfiada numa vala e o Simão “encalhado” numas mimosas, só o Cerezo não deu o gostinho às quedas. O que vale é que nenhuma delas teve consequências físicas nem materiais!

Exemplo de como não se faz um cavalinho

O Simão também ainda teve tempo para partir uma corrente, juntando mais um caso aos vários problemas técnicos deste passeio.
Depois do banho, que eu e o André tivemos alguma dificuldade em encontrar, fomos dar ao dente. Esta parte do passeio estava óptima, foi talvez o passeio onde melhor comi. Estava mesmo muito bom!
E venha a próxima bttzada!

Distância percorrida: 37,57km
Tempo de rolamento: 2:58:23
Velocidade média: 12,64km/h
Velocidade máxima: 50km/h

Marzocchi MX Pro ETA

Por várias vezes senti limitações em relação à minha suspensão Rock Shox J2, até que me decidi trocá-la. Por vezes até parecia não ter suspensão.
Após um porfundo estudo de mercado, a escolha recaiu sobre uma Marzocchi MX Pro ETA de 2007, comprada nos meus amigos da Motobrioso, que em fim de colecção saiu bem mais barata.
Montámos a suspensão e vai ser experimentada na Rota do Medronho.
Tenho muito boas indicações dela! Vamos lá vêr como se porta!

Features

- 100mm Travel - RV & ETA Adjustability - Air Spring - Alloy XC Steer Tube & Crown - 30mm Alloy Stanchions - V-Brake - 6” Post Mount (Max Disc 7”)

Aqui está ela

Mais um BTTista

Graças ao meu “breloque”, o Ricardo arranjou companhia para pedalar aqui pela zona.
Pois é, um dia enviou uma mensagem para o blogue a saber se podia pedalar connosco e depois de alguns desencontros, lá se conseguiu combinar uma voltita.
Hoje era outro dia em que iria pedalar sozinho, não sei se é do frio, mas o pessoal anda-se a cortar um pouco. Assim, já deu para pedalar acompanhado, o que é bem melhor.
A pastelaria Pérola Doce lá serviu mais uma vez de ponto de encontro e às 14:00 lá estávamos nós para o cafezinho que sabe sempre bem antes duma pedalada.
Decidida a volta que iríamos fazer, lá seguimos para a zona do aeródromo para “apanharmos” um pouco da Rota dos Abraços que nos iria levar até ao Ferro. Trilhos já conhecidos, mas uma novidade para o novo membro.

Eu e o Ricardo

Do Ferro, seguimos até à pedreira e fomos de pois em direcção a Caria com a intenção de chegar ao Teixoso.

Nós e as "obelhitas"

Pelo caminho ainda pudemos testemunhar uma grande falta de responsabilidade, que me fez lembrar os meus velhos tempos de Moto-Vigia no concelho do Fundão.
Alguém se tinha lembrado de fazer uma queimada, mas o pior é que a deixou ao sabor do vento e sem acompanhamento. Após fazer uma ronda ao local, verificámos que não havia ninguém responsável pela queimada, mas lá apareceu alguém preocupado com os seus terrenos e que ligou aos Bombeiros. Estes após mostrarem pouco interesse pela situação, apenas dizendo que se tratava de uma queimada, lá devem ter visto a grande coluna de fumo e dirigiram-se ao local para resolver a situação.

Como é possivel tanta falta de responsabilidade por parte
de alguém que deixa uma queimada "sozinha"

Seguimos caminho e ao chegar ao Teixoso, como se fazia já tarde, resolvemos voltar por estrada até à Covilhã e demos assim por terminada a volta de estreia do Ricardo e pelo interesse que demonstrou, acho que nos vai continuar a acompanhar por esse mato fora!

Como mais uma vez me esqueci da máquina fotográfica, as fotos ficaram a cargo do telemovel e olha que até nem estão nada mal!

Distância percorrida: 30.69km
Tempo de rolamento: 1:56:03
Velocidade Média: 15.87km/h
Velocidade Máxima: 63km/h

Quase perdido!

Hoje saí de manhã… sozinho!
Pois é, uns não podiam porque iam para fora, outros porque não estavam cá, outros porque nem sei e então lá fui dar umas pedaladas mesmo sozinho.
Comecei a pedalar e tive que voltar logo atrás. Estava um frio de manhã, pelas 9:30 que me fez voltar a casa e vestir o corta-vento.
Mais quentinho, segui em direcção à Zona Industrial do Tortosendo onde apanhei o caminho que vai dar ao Barco, mas virei logo para cima para o Tortosendo, pois o objectivo era fazer o mesmo caminho da ultima vez que estive nesta localidade. Como ia sozinho, não valia a pena estar a inventar e era mesmo melhor seguir um trilho conhecido.
Perto da pista de Kart’s, virei para o conhecido trilho, o tal que é sempre a subir até à Quinta do Mineral.

Sozinho também dá para tirar fotos

Hoje o corvo não tava lá

Ao chegar mais acima, reparei que já estava a ficar tarde e esqueci-me de uma regra básica de segurança para mim, que é que, quando se anda sozinho, é bom seguir por caminhos conhecidos e não andar à descoberta, pois acontecendo alguma coisa, ninguém sabe por onde andamos. Meti-me então por um caminho que achei que me iria levar mais rápido até à Covilhã.

Já no novo caminho com o Tortosendo ali em baixo

Mais à frente, dei com um caminho fechado e um outro ao lado esquerdo pelo qual segui.
Ora este caminho começou a ficar cada vez mais estreito, até ficar uma vereda cheia de mato e depois, até a dita vereda desapareceu. Pensei que seria apenas um bocadito sem trilho e então segui por um mato cada vez mais alto, com a bike às costas e sem sinal de caminho. Cheguei a um ponto em que já estava mato cerrado e pinheiros, as pernas todas arranhadas e nenhum sinal de trilho, até que tomei a sensata decisão de esquecer as horas e voltei atrás, fazendo mais uns quantos arranhões, mas lá cheguei ao mesmo caminho.
Neste momento o mais rápido era mesmo voltar atrás até ao Tortosendo e seguir depois por estrada até à Covilhã, chegando uma hora depois do previsto.
Mesmo assim não foi muito mau, podia ter sido pior!

Distância percorrida: 34,62 km
Tempo em movimento: 2:28:38
Velocidade média: 13,98 km/h
Velocidade máxima: 53,10 km/h

Tortosendo – S. Estrela

Desde o fim-de-semana passado que ficou alinhavado mais um passeio que aconteceu hoje da parte da tarde. Ficou tudo combinado para às 15:15 estarmos na casa do Adriano.
Ao almoço ainda encontrei o Pedro, que pensava que tínhamos combinado para de manhã e ao saber que iríamos de tarde, também quis alinhar connosco.
Já às 15:00, estava ele na minha casa, para nos pormos a pedalar até ao ponto de encontro no Tortosendo, onde iríamos encontrar o Adriano, o irmão António, e o Cerezo.

Prontos para arrancar

Após umas bombadas nos pneus, lá seguimos até ao alto do Tortosendo, onde nos iríamos meter pelo mesmo caminho de onde saímos quando demos a volta a começar na Covilhã e a acabar no Tortosendo. Ou seja, íamos fazer o caminho ao contrário. E se na outra volta nos fartámos de descer, desta tínhamos muito que subir.

Eu

António e Pedro

Cerezo e Adriano


Olhó corvo!


Uma paragem no alto da grande subida


"Será que dá contra o sol?" e deu!

Lá seguimos, fazendo umas paragens para recuperar e fôlego e a meio da subida, o António, que ainda não está muito dentro do ritmo, decidiu deixar-nos e seguir para o Tortosendo por outro trilho. Nós lá seguimos sempre a subir passando pela Quinta do Mineral, e apanhando e caminho que acaba junto ao parque de campismo do Pião.

Passagem na Quinta do Mineral

Cuidado com os ouriços das castanhas!

A deixarmos a Quinta

Quando o sol se foi, veio o frio!

Como já estava a ficar um pouco escuro, decidimos cortar antes de chegar ao campismo e seguir directamente para a Covilhã.
O que já se nota bem, é o frio mal o sol desaparece. Ainda deu para uns belos arrepios e quase bater de dentes. Porque é que não levei o corta-vento?
Mas tirando isso, foi mais uma bela volta!


Distância percorrida: 29.99km
Tempo em movimento: 2:25:46
Velocidade média: 12.34km/h
Velocidade máxima: 53.3km/h

III Passeio BTT - Trilhos da Raia

Idanha-a-Nova

Ontem a Ilda fez anos e a noite prolongou-se até quase às 3. Felizmente que ninguém lhe apeteceu ir abanar o capacete até à discoteca e assim sim, seria bonito ir pedalar com uma directa em cima. È que se assim já só dormi 3 horas, imagino se tivéssemos ido fazer um pezinho de dança.
Feita a soneca, foi levantar ainda bem de noite e às 6:30 já estava o Adriano à porta para irmos até ao Teixoso buscar o Luís. Combinámos também com o Tiago e o Mané para nos encontrarmos na área de serviço do Fundão para seguirmos todos juntos.
Tomado o cafezinho, lá seguimos até Idanha-a-Nova onde se iria realizar o passeio e o manjar já habitual e tão falado, que são uns porquinhos no espeto, mas, disso falarei mais adiante.

O Adriano a dar inicio ao descarrega das bikes

O Tiago a mostrar que tá rijo comó aço, o Mané com frio e eu com sono

Ao chegar, fomos “levantar” os dorsais e depois foi só aprontar o material todo e esperar pela partida enquanto já se conseguia sentir o cheirinho dos porcos a rodar no espeto, o que nos fazia estar já a pensar em regressar rapidamente para o almoço.

Eu, Mané, Tiago, Adriano e Luís, prontos pra saír

Mal saímos da Idanha, começámos logo a ver pessoal a encostar com furos. Acho que nunca tinha visto tanto furo num passeio como neste. Nos primeiros 5km, acho que foram uns 5 furos que contei e ainda uma queda em estrada de um bttista, que ainda estou para saber qual a razão de tal aparato.

Fomos passando por belíssimas paisagens, como as proporcionadas pela barragem Marechal Carmona.

Aqui se dava o inicio das belas paisagens
proporcionadas pela barragem


E claro que aproveitámos estas belas paisagens
pra disparar uma fotos

Algo muito interessante e nunca por mim visto nestas andanças, foi um casal de bttistas a pedalar. Até aqui nada de mais não é? Mas é que este casal ia na mesma bicicleta. Era vê-los passar, sim, porque ainda por cima iam a um ritmo mais elevado que a maior parte do pessoal e tudo feito em perfeita sintonia. Ficámos todos de boca aberta com esta demonstração em que nem passagens de água ou caminho em muito mau estado os faziam parar ou sequer fazer o percurso à mão!

Aí está o casal do dia

Passado um pouco, lá veio a primeira subida e no meio da multidão, o Tiago e o Mané, foram-se embora e não os voltámos a ver até ao porco!

Uma paragem para o Adriano compor a roupa interior


Belos estradões

Ao km 26 é que foram elas, começou a subida para Monsanto por uma calçada romana em que a maior parte do pessoal subiu a pé. O que valeu, foi o reabastecimento que havia lá em cima onde se comeu e descansou um pouco.

Aí está o km 26

O Adriano ainda a resistir e eu já a pé


O reabastecimento em Monsanto

Em Monsanto com uma vista espectacular

A seguir havia a descida, também por outra calçada romana e que deu para chegar lá abaixo todo achocalhado.
A partir daí vieram os percursos rolantes até Idanha-a-Velha onde havia outro reabastecimento e até uma oficina para quem fosse com problemas mecânicos. Esteve muito bem a organização neste aspecto, bem como em todos os outros.
Passado um pouco já estávamos de saída e mais uma vez em direcção da barragem Marechal Carmona.

De volta à barragem

O paredão da Marechal Carmona

E a partir daqui ao km 55 com a última subida digna de registo, é que a coisa piorou. Senti-me com as forças em baixo, em muito devido a nos últimos tempos ter dado poucas e curtas voltitas, mas, lá deu para chegar ao fim.

No fim já com as bikes na carrinha

Fomos tomar o banhinho às escolas onde nos esperavam boas condições e água quentinha e logo se seguida sem perder mais tempo, lá fomos saborear o belo do porquinho que ainda esperava por nós no espeto.

À espera do porco e o Adriano já servido

Tiago, Luís, Eu, Adriano e Mané
já de barriga cheia

O percurso

Altimetria e dados obtidos por um GPS
Não são os meus, mas parecem!

Distância percorrida: 63.96km
Tempo em movimento: 4:14:33
Velocidade média: 15.07km/h
Velocidade máxima: 60.5km/h

Foi um belo passeio, também ajudado pelo excelente tempo que se fazia sentir e pela óptima organização do evento.
Para o ano que vem, só se não puder mesmo é que lá não estou!