domingo, 22 de abril de 2007

Rota dos Abraços


Saí de casa para um cafézito com o Figueira e o André.
Lá estávamos nós na esplanada e dissemos: “e que tal se fossemos dar um volta de bike?”. Se bem o dissemos, melhor o fizemos e lá fomos nós.
Ligámos ao amigo Cerezo para ver se estava em casa e decidimos ir ter com ele.
Começamos a pedalar já eram umas 4 da tarde e lá seguimos em direcção ao Ferro ao encontro do companheiro do pedal que já está bem melhor da lesão e que quis vir connosco.

Atravessando o Souto Alto a caminho do Ferro


Já se viram certamente à rasca com
uma pinga de suor nos olhos, ah pois é!

Eu, o Figueira e o André no descanço


Ao chegar ao Ferro, depois da travessia do Souto Alto pelos trilhos perto de Peroviseu, esperámos um pouco que o Cerezo se equipasse e ao pegar na bike, pneu furado e ainda nem tinha começado a pedalar.
Lá mudámos o pneu e seguimos então pela Rota dos Abraços. Pelo caminho deu para ver umas sepulturas escavadas em rocha que não daríamos por elas, não fosse o nosso guia.

As sepulturas na rocha

Seguindo o percurso, passámos por umas casas em que teimam em ter os cães à solta e como alguns não se dão com as bikes, ainda tivemos uns pequenos sustos, mas lá continuámos.

Lindo, não?


E as lindas paisagens com cegonhas e tudo.


Passámos por paisagens muito bonitas e por trilhos espectaculares, até com molha pés como gosta muito o amigo Cerezo. Algumas ervas espinhosas e silvas também riscaram um pouco as peles, isto ao passar por um trilho altamente, mas com muitas pedras tapadas pelas ervas que nos fizeram às vezes quase perder o controlo das montadas e com muitos paus e silvas. Talvez estas silvas sejam a explicação do segundo furo do dia para o Cerezo e lá fizemos a paragem forçada.
Trocada a câmara-de-ar e recomeçada a pedalada foi mais um pouco e rapidamente chegámos à Boidobra onde pudemos ver no parque o mapa com o percurso que tínhamos vindo a percorrer.


No parque da Boidobra com o percurso

Percurso este que iríamos continuar até à Ponte Pedrinha, onde parámos e nos despedimos do Cerezo, mas, não sem antes festejar o primeiro golo do Benfica ao Marítimo. Sim, eu confesso, levei um rádiozito para ouvir o relato.
Com mais ânimo pelo início da vitória do nosso Glorioso, lá seguimos e mesmo ao passar no Souto Alto, a Scott fez os 1000km, com direito a foto e tudo.


Os 1000 km da Scott

Foi quase no fim, pois faltavam só 9 km até ao Fundão onde demos por finalizada mais uma óptima volta.


Distância percorrida – 44,41 km
Tempo de rolamento – 2:26:52
Velocidade média – 18,14 km/h
Velocidade máxima – 63,6 km/h

sábado, 14 de abril de 2007

Mais um sábado pedalante

Como fim-de-semana sem pedalar, não é fim-de-semana, este foi mais um sábado a dar que fazer à Scott.
Durante a semana, tentámos juntar o pessoal, mas como uns só podiam ao Domingo e outros não estavam cá e tal, acabei por acompanhar só com o amigo Figueira.
Combinámos para a tarde e às 14:30 pedalei até casa dele no Souto da Casa. Após uma boa espera, pois ora se esquecia das luvas, ora do capacete, seguimos em direcção à Paradanta.

Lá chegados, decidimos seguir por uns caminhos que tínhamos visto no Google Earth em direcção às antenas de Castelo Novo, o que não estávamos à espera é que fossem tão íngremes e durante tanto tempo, que decidimos novo percurso.



Após algumas más escolhas com caminhos a acabar nas silvas, voltámos ao Souto da Casa e seguimos para a Enxabarda passando pelo Santuário da Sta. Luzia onde fizemos uma paragem para cortar peso no farnel.




No Santuário de Sta. Luzia (bonito local)

Tal como o capacete e as luvas ao inicio, o cantil do Figueira ia lá ficando também, não fosse o je, claro está! O rapaz andava a matutar na morte da bezerra, mas lá seguimos com o material todo.
Até à Enxabarda tivemos a possibilidade de ver coisas bem estranhas, como é o caso de um Golf a alta velocidade para a mudança engrenada que devia ser uma primeira e ainda e Honda Civic “pickup” com um molho de mato em cima da mala. “Buemos” um cafezinho no “O Coberto” e seguimos até Lavacolhos onde tínhamos reservadas umas valentes subidas na estrada que segue para o Barco.


Apanhamos também descidas brutais onde batemos os recordes de velocidade, eu com 74.6 e o Figueira quase a bater os 80 com 79.9 (lá contaram os quilitos a mais :) ).




Foi ali que batemos os recordes







No Barco fizemos nova paragem desta feita para uma mini bem fresquinha paga pelo Ricardo que lá encontramos no café com o Tiago.
Foi uma mini em mini tempo, é que já estava a ficar tarde e seguimos caminho para o Peso com o ritmo a aumentar. Estava previsto ir até ao Tortosendo, mas o sol não nos deixou e cortámos para Alcaria e de seguida para o Fundão onde fiquei e o Figueira lá continuou até ao Souto da Casa.
Era para ser uma volta toda em terra, mas com aquelas más escolhas todas, fartámo-nos e passou a ser uma volta mista, mas que proporcionou
mais uma tarde bem passada daquelas que se espera que tenham repetição. Vamos ver é se da próxima já temos mais pessoal para nos acompanhar.


Distância percorrida: 65.16 km

Tempo de rolamento: 3:46:57

Velocidade média: 17.23 km/h

Velocidade máxima: 74.6 km/h

domingo, 8 de abril de 2007

Domingo de Páscoa

Hoje acordei cheio de pica e às 10 da manhã (o que é muito cedo para um Domingo) já estava a pedalar.
Fui até à ponte da Meimoa e entrei no caminho que vai acabar no Pesinho. Pelo meio ainda tive tempo de passar por um rebanho de ovelhas que tinha um serra da estrela que achou que eu não devia ali passar e se pos a correr atrás de mim, amigos do bttista os cãezinhos.
Atravessei a ponte para o Peso e continuei outro caminho que vai dar ao Parque Industrial do Tortosendo. Daí até casa foi sempre por estrada pois a hora do almoço de Páscoa com a familia já estava a chegar.
Foi uma voltita pequena, mas que deu bem para puxar pelo corpinho. Isto está a ficar bom!




Ao chegar tinha os pequenitos dos meus sobrinhos à minha espera, foi muito giro vê-los todos contentes por o tio estar a chegar de bicicleta todo borrado de lama.


Luís e Ana
"Ó tio, tu estás todo sujo de lama!"


Distância percorrida – 36.03 km
Tempo de rolamento – 1:49:42
Velocidade média – 19.71 km/h
Velocidade máxima – 44.5 km/h

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Viva os feriados

Nada como um feriado para se poder dar mais umas pedaladas.
Desta vez foi um quarteto. Eu, o Figueira, o André e o Tiago que já não pedalava há uma boa carrada de tempo.

Combinámos em minha casa de tarde para fazermos uma voltita, não muito puxada a pedido do Tiago, mas…



Figueira

Eu

Tiago

André, o nosso fotógrafo de serviço


Saímos do Fundão em direcção ao Telhado e ao chegar fizémos uma paragenzita pró cafézito, claro está.


Daí seguimos para o Freixial e perguntámos qual o caminho para o Souto da Casa, ao que o Sr. nos pergunta:”querem puxar mais ou menos?”, ao que respondemos que seria melhor o mais puxado, para mal dos pecados do Tiago.
Mas para quem não andava há tanto tempo, portou-se muito bem e passado um bocado já estávamos no Souto da Casa, apenas com uma paragem pelo meio para comer uma barrita e tratar de um problemita técnico na bike do Figueira.


Ao chegar ao Souto da Casa, quase perdemos a companhia do Tiago com ele a queixar-se de que já era muito e tal e coisa, mas lá o conseguimos levar até Alcongosta.

O abastecimento de água no Souto da Casa

A caminho de Alcongosta

Aí é que a coisa doeu mais um bocadito e ao chegar a Alcongosta lá nos fugiu para o Fundão enquanto nós seguimos pela N18 até ao alto da Gardunha.

A caminho do alto da Gardunha passando pelas cerejeiras em flor

Contemplámos as vistas para a Cova da Beira e voltámos a descer já sob a ameaça de chuva.

A chuvada que lá vinha e que acabou por nos apanhar


Ao descer virámos para passar pelo S.Macário perto do Alcaide, mas acabámos por não dar com o caminho certo e fomos logo sair aos Chãos, passamos depois pelas Donas e veio a prometida chuvada que nos acompanhou até ao Fundão. Que jeito dá o impermeávelzinho.