sábado, 31 de março de 2007

II Maratona de Castelo Branco

O meu dorsal

Toca a levantar, são seis e meia da manhã e há que prepara
r a trouxa para a II Maratona de Castelo Branco. Combinei com o David às 8:00 na entrada norte de Castelo Branco e pontuais que somos, lá estávamos nós à hora prontos para partir para o parque de desportos motorizados. Lá chegados, encontrámos o Tiago, o Pedro e o Mané, estava completo o grupo.


Mané, (Richard e Rui Paulo que se juntaram pa foto e fizeram os 50km) Tiago, Pedro, Eu e David


Fui “levantar” o dorsal e depois foi só preparar a Scott e o material e aguardar pela partida simulada.






Saímos do parque de desportos motorizados em grande cavaqueira, pois até à “partida a sério” dentro de Castelo Branco fomos todos na passeata.











Dada a partida, aí sim, começou a pedalada a sério e o pessoal começou a descolar.









Aqui está a prova de que o BTT é para todas as idades

Tiago e o Pedro

Eu

David

Mané

O Mané ficou para trás com um furo, mas no primeiro reabastecimento lá nos encontrámos todos novamente. O Tiago e o Pedro, como tinham chegado primeiro, também partiram primeiro e nunca mais os vimos até ao final. Seguimos então eu, o Mané e o David.



Estava o David cheio de vontade de fazer os 50km, mas lá conseguimos que virasse connosco para os 100km, mas antes tivesse seguido para os 50km, pois mal virámos para os 100, tivemos uma bela duma descida a boa velocidade e ao fim desta o David esticou-se ao comprido e acabou para ele esta maratona (o que ele arranjou para não fazer os 100).
Após nos certificarmos de que ele estava bem, seguimos para uma jornada a pedalar. Passámos por pessoal com vontade de desistir, por outros com furos, por paisagens espectaculares, grandes subidas e descidas cheias de adrenalina. Até a bicharada vimos bem diversificada, desde abutres a pairar mesmo por cima de nós, coelhos a correr de um lado para o outro do caminho, um corço a correr ao fundo do monte, ovelhas, cavalos, bem, um espectáculo.

Eu e o Mané no reabastecimento em Malpica do Tejo


E algumas fotos das paisagens que pudemos apreciar

Ao fim de um bocado lá veio a chuva de trovoada que nos fez companhia durante um bom bocado e em que ficamos bem encharcados e com a ajuda das ribeiritas que tivemos que
passar com os pés na água, não fosse o belo do impermeável e teria sido bem pior. Aos dois rapazinhos que vimos debaixo duma azinheira à espera que passasse a chuvada bem falta lhes fez o impermeavelzinho. E já agora também o capacete, devem ter reparado neles, os dois sempre juntos sem o dito acessório. Um ponto em que a organização este mal, pois não lhes deviam ter dado o dorsal com esta falta de material. Passou a chuva e vieram as subidas a partir dos 80 e tal km’s e numa delas mais uma paragem forçada, mais um furo para o Mané. Reparada a situação lá seguimos ao nosso ritmo e passado mais um bom bocado já víamos o parque de desportos motorizados lá ao fundo. Fizemos o troço especial à entrada para a meta e lá acabámos a maratona com o Tiago e o Pedro a receberem-nos em grande festa.


O Mané e eu na meta à chegada

Foi então hora de lavar os nossas companheiras, ir tomar um banhinho de água quente (é o bom de chegar para o fim, não há filas e há água quente) e passar ao almoço (um bocado fora de horas para almoço).
Foi uma prestação muito boa para todos, principalmente a minha e do Mané, visto que nunca tínhamos feito uma maratona de 100km em terra.
Esta está feita, venha a próxima.

Aqui fica o perfil do percurso


Distância percorrida – 103.79 km

Tempo de rolamento – 7:40:56

Velocidade média – 13.50 km/h

Velocidade máxima – 51.9 km/h

domingo, 25 de março de 2007

A estreia nos três dígitos


Chegou o grande dia, o dia em
que íamos saber se conseguíamos fazer uma volta de três dígitos. O percurso já estava pensado e repensado, era só passá-lo ao pedal.
Apesar da hora ter mudado,o houve problemas e mais ou menos à hora, cá estavam o Simão e o Figueira em casa para a grande jornada. Era para sairmos às 9 e pouco, mas, com isto e aquilo, acabámos por sair às 10. Também não houve problema, como o Simão dizia, tínhamos o dia por nossa conta. Começámos então a pedalar e fizemo-nos à Gardunha.



Durante a subida à Gardunha






Chegados ao alto, fizemos uma paragem para contemplar a magnifica vista sobre a Cova da Beira e decidimos passar por Alpedrinha em vez de virar para Vale de Prazeres.





Em Alpedrinha, tomámos um cafezinho (vicio her
dado do amigo Cerezo) e continuámos então em direcção à Orca.




Duas paragens




Cuidado que essa gente das bicicletas anda aí



Como já íamos chegar a S.Miguel d’Acha pelo meio-dia e tal, decidi ligar ao amigo Edgar para ver se pagava um cafezinho, mas nada, deve ter-se virado pró outro lado quando ouviu o telemóvel a tocar, se é que o ouviu e só ligou mais tarde quando já tínhamos passado S.Miguel. Fica para a próxima.

O objectivo seguinte
era Alcains e passado um bocado lá estávamos nós e já a ficarmos esganados. Tínhamos que parar para a “bucha”, mas, antes tínhamos que decidir se ainda tínhamos pernas para concretizar o plano e seguíamos para Tinalhas, ou partíamos já em direcção a Alpedrinha. E lá está, tínhamos o dia por nossa conta e seguimos para a maior dose de km’s. Depois de mais uns minutinhos a pedalar, lá arranjámos um bom sitio para parar e dar ao dente.





A paragem para a bucha








Até aqui o passeio estava
a correr muito bem e com bom andamento, tão bem que o Simão entusiasmado nos disse: “esta semana vou andar todos os dias, bem, pelo menos 4.ª Feira” :)




Depois do almocinho em boa confraternização, lá seguimos e o próximo ponto de passagem foi Póvoa do Rio de Moinhos onde ainda pudemos ver uma concentração de carochas com belos exemplares.






No Ninho do Açor ainda parámos a ver se o meu tio Zé nos dava um copito, mas, nariz no portão, outro que fica para a próxima.
Começámos então e pensar que seria bom mais um cafezinho e deixamos a paragem para S.Vi
cente da Beira. Parámos então num cafezinho em que deixámos o pessoal todo a olhar para nós. Estão a ver a coisa, num Domingo, tudo bem vestido e nós a entrar por ali dentro todos suados com capacetes e camelbacks e tal. Mas o cafezinho soube muito bem e então a cara lavada com água fresquinha na casa-de-banho, ui que beleza!







Até S.Vicente da Beira passando pela barragem do Pisco








Seguimos então para a Paradanta e lá no alto fizemos nova paragem para recarregar baterias com umas barritas e fruta. Nesta altura estávamos com 70 e tal km’s, já não faltava tudo. No Vale Palaio virámos para o Souto da Casa e só mais um bocadito e estávamos a chegar ao Fundão já com 96km’s.







Chegada ao Fundão cheios de boa disposição







Faltava uma mini para matar a sede e celebrar o feito.



Os 100km’s foram já acabados à porta de casa. Saiu a volta quase ao milímetro, eram para ser 100 e foram mesmo 100!

Que grande volta!

Eu; Figueira e Simão


Distância percorrida: 100.33 km

Tem
po de rolamento: 5:35:13
Velocidade média: 17.95 km/h

Velocidade máxima: 56.6 km/h

domingo, 18 de março de 2007

Posto de Vigia (Gardunha) / Antenas Castelo Novo



Hoje veio o Figueira ter comigo ao Fundão e seguimos, já um bocadinho tarde (e que bem nos fez falta mais uma horinha de sol) até ao posto de vigia da Gardunha acima de Alcongosta. É uma subida que demora um bocado a fazer, sempre a subir sem descanso (alguns sabem do que falo).







Eu, o
Figueira e elas, todos no descanso








Lá chegados, foi hora de vestir o corta-vento, é que o v
ento frio já se fazia sentir. Decidimos então sair do posto de vigia em direcção às antenas de Castelo Novo, passando pela casa do Guarda.







Eu e o Figueira durante a descida para a casa do guarda

A descida até à casa do Guarda demorou muito tempo, tal está aquele caminho cheio de calhaus e regos enormes, tempo esse que fez falta para a subida até às antenas. A dita subida até às antenas, foi muito dura. Já não passava para aqueles lados há muito tempo e nunca de bicicleta e então não me dei conta de que era uma subida muito longa e íngreme e já seguimos com muito pouco tempo de sol. Quando atingimos o topo junto das antenas, tínhamos o sol a desaparecer e eu a ficar algo preocupado, pois nenhum de nós tinha luzes. Foi combinar que a partir dali era a dar o máximo e lá seguimos por caminhos em muito mau estado para ajudar à festa. Passamos pelo Carvalhal já com a pouca claridade a desaparecer e sempre a pensar que tínhamos que ir mais rápido. A parte mais complicada, foi ao descer para o Fundão pelo meio do pinhal. Se não havia luz, ali, no meio das árvores, ainda pior. Lá seguimos quase às cegas até vermos as luzes do Fundão e aí sim, deu para descansar e até se tirou uma foto para mais tarde recordar. Mas pelo menos uma coisa deu para aprender. Há que fazer sempre bem os cálculos de tempo de luz natural, quando não se tem da artificial.




Distância percorrida: 36.14km
Tempo rolamento: 3:31:42

Velocidade média: 10.24km/h

Velocidade máxima: 43.0km/h