O meu dorsal
Toca a levantar, são seis e meia da manhã e há que preparar a trouxa para a II Maratona de Castelo Branco. Combinei com o David às 8:00 na entrada norte de Castelo Branco e pontuais que somos, lá estávamos nós à hora prontos para partir para o parque de desportos motorizados. Lá chegados, encontrámos o Tiago, o Pedro e o Mané, estava completo o grupo.
Mané, (Richard e Rui Paulo que se juntaram pa foto e fizeram os 50km) Tiago, Pedro, Eu e David
Fui “levantar” o dorsal e depois foi só preparar a Scott e o material e aguardar pela partida simulada.
Saímos do parque de desportos motorizados em grande cavaqueira, pois até à “partida a sério” dentro de Castelo Branco fomos todos na passeata.
Dada a partida, aí sim, começou a pedalada a sério e o pessoal começou a descolar.
O Mané ficou para trás com um furo, mas no primeiro reabastecimento lá nos encontrámos todos novamente. O Tiago e o Pedro, como tinham chegado primeiro, também partiram primeiro e nunca mais os vimos até ao final. Seguimos então eu, o Mané e o David.
Estava o David cheio de vontade de fazer os 50km, mas lá conseguimos que virasse connosco para os 100km, mas antes tivesse seguido para os 50km, pois mal virámos para os 100, tivemos uma bela duma descida a boa velocidade e ao fim desta o David esticou-se ao comprido e acabou para ele esta maratona (o que ele arranjou para não fazer os 100).
Após nos certificarmos de que ele estava bem, seguimos para uma jornada a pedalar. Passámos por pessoal com vontade de desistir, por outros com furos, por paisagens espectaculares, grandes subidas e descidas cheias de adrenalina. Até a bicharada vimos bem diversificada, desde abutres a pairar mesmo por cima de nós, coelhos a correr de um lado para o outro do caminho, um corço a correr ao fundo do monte, ovelhas, cavalos, bem, um espectáculo.
Eu e o Mané no reabastecimento em Malpica do Tejo
E algumas fotos das paisagens que pudemos apreciar
Ao fim de um bocado lá veio a chuva de trovoada que nos fez companhia durante um bom bocado e em que ficamos bem encharcados e com a ajuda das ribeiritas que tivemos que passar com os pés na água, não fosse o belo do impermeável e teria sido bem pior. Aos dois rapazinhos que vimos debaixo duma azinheira à espera que passasse a chuvada bem falta lhes fez o impermeavelzinho. E já agora também o capacete, devem ter reparado neles, os dois sempre juntos sem o dito acessório. Um ponto em que a organização este mal, pois não lhes deviam ter dado o dorsal com esta falta de material. Passou a chuva e vieram as subidas a partir dos 80 e tal km’s e numa delas mais uma paragem forçada, mais um furo para o Mané. Reparada a situação lá seguimos ao nosso ritmo e passado mais um bom bocado já víamos o parque de desportos motorizados lá ao fundo. Fizemos o troço especial à entrada para a meta e lá acabámos a maratona com o Tiago e o Pedro a receberem-nos em grande festa.
O Mané e eu na meta à chegada
Foi então hora de lavar os nossas companheiras, ir tomar um banhinho de água quente (é o bom de chegar para o fim, não há filas e há água quente) e passar ao almoço (um bocado fora de horas para almoço).
Foi uma prestação muito boa para todos, principalmente a minha e do Mané, visto que nunca tínhamos feito uma maratona de 100km em terra. Esta está feita, venha a próxima.
Aqui fica o perfil do percurso
Distância percorrida – 103.79 km
Tempo de rolamento – 7:40:56
Velocidade média – 13.50 km/h
Velocidade máxima – 51.9 km/h
2 comentários:
Oh menino Luis, que dorsal 001 é aquele? Hum? Vamos lá a ser mais originais!! :)
Maratona 5 estrelas!
Amanhã vou dar a volta ao contrário. Portanto se de tarde queizeres rumar para os lados de Monsanto ou Proença-a-Velha ...... aparece ;)
Abraços
Rapaz, este dorsal é o modelo e está aqui apenas até ter tempo de digitalizar o meu e o colocar em vez deste, ok?
Sublinho a tua afirmação, Maratona 5 estrelas!
Hoje afinal não devo pedalar, mas amanhã e depois, ai carago!
Abraço
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