sábado, 25 de agosto de 2007

Estrela – Tortosendo

Hoje acordei com uma mensagem do Adriano a dizer que ia ter connosco às 9 onde combinámos (junto da pastelaria Pérola Doce), mas que estava um bocadinho atrasado. Vi as horas e dei um salto, eram 8:45 e ainda estava a dormir, pois é, o despertador não tocou (treta de telemóvel). Em quinze minutos estava a acabar de tomar o pequeno-almoço e pronto para sair. Mas mesmo assim, ainda tive que esperar pelo Figueira e o André, que estavam a preparar as coisas à minha porta.
Preparações terminadas, lá seguimos, não sem antes termos que parar para o Sr. Figueira voltar atrás a buscar o capacete (não seria a única vez hoje).

O primeiro esquecimento do casco

Quando chegámos ao local de encontro, já lá estava o Miguel e o Adriano tinha acabado de chegar. Ao fim e ao cabo acabou por sair tudo bem combinado com poucas esperas.
Todos preparados, seguimos caminho em direcção ao alto da Covilhã e ainda parámos pelo caminho para beber o cafezinho numa tasquinha onde tivemos uma pequena lição de como era a vida feminina nos tempos do Sr. Oliveira Salazar (“ai se fosse agora…, sim, porque nós também éramos umas malucas”!!!!) e também ficámos a saber a opinião em relação ao Sr. Carlos Pinto (Presidente da Câmara da Covilhã), não muito boa, por sinal.


O segundo esquecimento do casco

Acabado o café e a lição, partimos em direcção ao Bairro da Biquinha onde iríamos apanhar o caminho que nos levaria à Rosa Negra (que bela subida ao chegar).

A caminho da Rosa Negra

O emplastro André

Feito o descanso, continuámos passando ao lado do parque de campismo do Pião, onde mais uma vez parámos junto da amiga (cadela) que ainda não arranjou dono e bem gira que é. Já sabem, se alguém quiser uma cadela, com aproximadamente um ano, já sabem onde está!
O percurso hoje estava a ser feito ao contrário das duas últimas vezes e esperava-nos mais à frente uma fonte com água bem saborosa e fresca junto das captações de água da Covilhã.
Mais para a frente, seria a primeira vez que iria lá passar e digo-vos que são belos caminhos com algumas partes cheias de adrenalina.
Passámos pela Quinta do Mineral, onde se podem apreciar mais umas belas paisagens.


"Eh toro"


Na Quinta do Mineral


A partir daí o caminho ficou ainda mais excitante e rápido, mas também com muita pedra, onde o Figueira acabaria por trilhar a câmara-de-ar. E lá está, como já andava ele a brincar com a sorte há muito, câmara-de-ar de substituição, não tinha e então lá pus a minha à disposição. O problema é que a minha estava remendada e não aguentou, voltando nós a ter que parar para mais um serviço de pneus. Remendámos a dele e seguimos.

Que descidas


O primeiro dos dois furos

"...querida, já vou, a culpa é do Figueira!"

Passado um pouco estávamos a chegar ao Tortosendo. O Adriano como estava perto de casa e já era hora de almoço, ficou por lá e nós seguimos por estrada pelo eixo TCT até à Covilhã.
Muito bons estes trilhos da Estrela e muitos mais há para descobrir. Ficam para as próximas voltas!


Distância percorrida: 31.89km
Tempo de rolamento: 2:10:37
Velocidade média: 14.65km/h
Velocidade máxima: 55.2km/h

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Novamente na Estrela

Hoje é feriado e aproveitou-se a manhã para pedalar.
Quando falei da volta pela Serra da Estrela com o Figueira no Sábado passado, o pessoal ficou logo interessado em fazê-la também.
Desta vez tínhamos duas novas entradas no grupo, o Dani e o Pon, que já há algum tempo procuravam quem os levasse por esses trilhos fora.
O encontro foi na Pastelaria Pérola Doce às 9:00 para o cafezinho da praxe e lá estávamos todos à hora.
Tomado o cafezinho, saímos em direcção a Sto. António e ás nuvens que por lá andavam a ameaçar de chuva, passando pela reitoria da Universidade e fizemos a seguir a primeira paragem para uma visita guiada. Tinha eu passado com o Figueira no Sábado por ali e nem sabíamos que havia um campo de tiro utilizado em tempos pelo exército, agora abandonado.
Seguimos caminho e fomos fazendo umas paragens, é que aquilo são subidas a doer.

Como eu dizia, subidas a doer



Não, não somos nós a cair, é mesmo a máquina.



Bonitas vistas e o nevoeiro logo ali acima



Apreciando as ditas vistas e à procura do caminho no "mapa"

Ao chegar ao caminho que nos leva ao Parque de Campismo do Pião, decidimos subir mais e chegar à crista. Mas, ao chegar, ninguém imaginava o que iríamos encontrar. Vento, muito vento frio, a puxar nevoeiro que nos fez arrefecer num instante. Como tínhamos que esperar um pouco pelo Simão que vinha mais atrás, valeu-nos uns arbustos onde nos pudemos abrigar do vento. Quando ele chegou com o seu ciclocomputador todo XPTO, ficámos a saber que estavam uns belos 18º.


Simão, Dani, Pon, Miguel e eu com vestigios da molha

Após o descanso à “sombra” do arbusto, saímos para começar a descer por um trilho carregadinho de pedras, pedrinhas, calhaus e de arbustos todos molhados onde iríamos ficar também nós todos molhaditos, parecia mesmo aqueles passeios de Inverno com os pés encharcados.
Acabámos por sair junto ao Parque de Campismo como no Sábado e parámos novamente junto do cão, mas desta vez, não houve tralhos a seguir.
Descemos depois pela Rosa Negra por um caminho bem interessante que nos levou até ao antigo estádio da Covilhã. A partir daí, foi atravessar a cidade até cá abaixo, passar pela Cepsa a dar uma lavadela nas montadas e dar por terminado mais um belo passeio.

P.S.- Conseguimos juntar três Scott Reflex 30. SCOTT POWER

sábado, 11 de agosto de 2007

Sábado na Estrela

Eram 6:15 da manhã e estava o despertador a tocar. Pois é, no Verão é bom pedalar é bem cedo para ainda apanhar alguma da fresca.
Ainda passei pelas brasas ao fim de estar pronto, é que o Sr. Figueira estava muito preguiçoso para se levantar e então em vez de estar em minha casa na Covilhã às 7 como combinado, apareceu às 8.
Mesmo assim ainda apanhámos uma boa temperatura durante um bocado.
Seguimos então até um pouco mais acima da UBI, para um cafézito e depois para Santo António onde iríamos dar início à subida para a serra por terra.

Passagem pela "torre" em St. António


E a Covilhã e ficar mais para baixo

Passámos pela reitoria da UBI e seguimos o caminho por aí acima passando por umas captações de água. Quando chegámos ao caminho que queríamos seguir que nos levaria já sempre sem inclinação até ao Parque de Campismo do Pião, tínhamos já 8km sempre a subir e alguns bocados com grande inclinação. Devo dizer que é um bocadinho duro, mas pronto, é a Serra da Estrela, não é?!


Durante a subida


Nós e elas

O caminho até ao Parque de Campismo é feito a bom ritmo e dá gozo fazê-lo, acrescentando ainda a tudo isto a beleza do percurso e sempre com a Covilhã “ali em baixo”.


A Covilhã bem lá em baixo

Quando chegámos às traseiras do parque, fizemos uma paragem para um cão bem simpático recuperar do susto que apanhou connosco (costuma ser ao contrário, né?), mas mais valia não termos parado.


O Figueira disse que a culpa foi do cão, acham que sim!?

Quando arrancámos, o Figueira, que devia estar com vontade de ir para casa, lá se atirou para o chão, riscou os cromados e partiu, não um, não dois, mas sim, cinco raios, o que deixou a roda toda empenada, ou seja, acabou logo aí o passeio. Mas acabámos por concluir que podia ter sido bem pior.
O que o rapaz arranjou, é que como o passeio ficou a meio, vamos ter que o fazer outra vez. Ai, já me estou a imaginar outra vez a subir aquilo tudo…!

Distância percorrida: 17.48km
Tempo de rolamento: 1:22:49

Velocidade média: 12.67km/h

Velocidade máxima: 72.9km/h

domingo, 5 de agosto de 2007

Três no Ferro

Hoje combinamos encontrarmo-nos no jardim do Ferro para mais um passeio dominical. Era para sermos cinco, mas acabamos por sair só três (Eu o Cerezo e o Simão), pois o Adriano e o Figueira não puderam aparecer. Ao Domingo a hora de encontro tem sido às 18, mas hoje, com o jogo Benfica/Sporting, o primeiro da época entre os grandes rivais, acabamos por combinar para as 17, é que era preciso ver o Benfica sair vitorioso deste embate, coisa que se veio a verificar. Estávamos com um pouco de receio do calor, mas estava uma brisa que acabou por nos proporcionar umas temperaturas até bem agradáveis.

Ainda no Ferro perto do regadio

Saímos então do Ferro, seguindo ao lado do regadio da Cova da Beira até apanharmos a estrada para a Capinha.


Uma paragem para "buer" água

Um dia destes vamos lá ao fundo às eólicas

Mais à frente saímos desta para a terra e seguimos um belo estradão que nos levou até quase aos Três Povos. Até lá, tivemos a oportunidade de fazer uma bela descida de que tanto o Cerezo nos falou, que querendo nós deixar os heroísmos de parte, fizemos todos à mão.

A bela descida
E mais descida


Mais à frente foi só seguir a estrada até à Capinha e depois em direcção ao Ferro passando novamente pelo regadio. Mais um belo passeio para um Domingo bem passado, ainda por cima com o saborzinho do 1-0 ao Sporting!

Distância percorrida: 38.53km
Tempo de rolamento: 2:14:57

Velocidade média: 17.13km/h

Velocidade máxima: 57.7km/h

sábado, 4 de agosto de 2007

Até às eólicas da Serra do Açor

O Verão obriga a pedalar de manhã bem cedo ou ao fim da tarde devido ao calor que aperta bem forte. Neste caso, foi uma manhã de sábado que me obrigou a levantar às 6 da manhã para ir até ao Souto da Casa para uma voltita como Figueira. Mesmo levantando cedo, já só cheguei às 7:30 e começámos a pedalar perto das 8.

Preparado para sair e as eólicas lá ao fundo

Mas a essa hora a temperatura era bem boa, com uns belos 18º. O problema é que foi pouco tempo e passado uns km’s já rodávamos com temperaturas bem diferentes, daquelas que fazem molhar as camisolas. Estas começaram-se a notar quando chegamos à Enxabarda e começamos a subida da Serra do Açor em direcção às novas eólicas.

Durante a subida


Hora do suminho na base de uma "ventoinha"

Quando chegámos lá acima, fizemos uma paragem na base de uma ainda em inicio de montagem e diga-se de passagem que a sombra, que não havia, ainda não era muito necessária, à conta de uma pequena brisa que passava. Bebido um suminho, lá continuámos e também o calor lá no alto começou a fazer os seus estragos. Quando parávamos junto a uma torre eólica, aproveitávamos sempre a sua sombra.

Aproveitando a sombra



Ela também precisa do descanço


Que belos estradões há lá por cima

Os caminhos lá por cima, estão autênticos estradões e apanham-se grandes descidas, como se pode perceber numa velocidade máxima de 60.4km/h, mas as subidas são a combinar, quase desesperantes até, quando está aquele sol a dar em cima e a velocidade não é suficiente para arrefecer. Mas aproveitadas a sombras das eólicas, lá chegamos ao topo e a partir daí foi só descer até ao Casal Álvaro Pires com uma descida de meter medo (pena foi nem nos lembramos de tirar uma foto). Depois, até ao Souto da Casa foi um instante e lá se deu mais uma bela volta.


E já chegámos com uma caloraça daquelas


Distância percorrida: 29.36km
Tempo de rolamento: 02:12:27

Velocidade média: 13.30km/h

Velocidade máxima: 60.4km/h