sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Da Guarda a Loriga

Estava a falar com o Tiago sobre o que fazer neste feriado e eis que ele me faz uma proposta de uma grande volta a começar na Guarda e que nos iria levar até Loriga, onde ele ia ficar com o Mané e o João Luis no fim-de-semana.
Para começar da Guarda, havia um problema, ou seja, eu não ia de bicicleta até lá. Levá-la no carro estava fora de questão, pois depois tinha que lá ir de propósito buscá-lo. Havia então a possibiliadade do comboio, mas saía muito cedo "e eu de manhã estou bem é na caminha" (faz-me lembrar algo esta frase :D ). Combinámos então que iria de autocarro e o Tiago levou-me a Scott para a Guarda no dia antes.
Apanhei o autocarro às 07:30 e cheguei à Guarda às 08:10. À minha espera estava o Mané para irmos até casa dele onde estava a minha roditas e de onde iriamos começar a grande jornada. Quando começámos estava frio e ainda tremi um bocado, mas rápidamente se alterou a coisa!


A chegada à Guarda


À porta de casa do Mané prontos para começar


Um dos vários animais que pudemos
ver pelo caminho


A subir na companhia do Mané


Nunca tinha visto um sinal de trânsito
no meio do mato (há sempre uma primeiro vez)


A torrar ao sol (e eu que me esqueci do protector solar)


Este caminho estava "cortado" pelo pinheiro,
mas o Tiago e o João Luís entraram em acção

Passado um bocado, estávamos a chegar à Mata do Fragusto onde aproveitámos para fazer uma pausa e carregar as baterias. Estáva-se bem na sombra proporcionada pelas belas árvores desta mata!


O Tiago e o Mané a tratar do farnel e um estacionamento para quatro

Feito o descanço (que bem agradeci) seguimos caminho que nos iria levar até à Azinha. Este local é fantástico pela paisagem proporcionada. O Tiago bem dizia "vamos fazer 500 metros a subir e voltamos para trás, mas vale a pena" e valeu mesmo. Dá para comprovar pelas fotos, não?


A preparar a subida para a Azinha


Bem bonito aquilo lá em cima



O posto de vigia

Depois de nos deliciarmos com as vistas, continuámos a viagem, até porque não tinhamos sombra nenhuma para ali ficar mais um pouco e o sol estava terrivel!


O João Luis: "é ali..." e o Tiago: "hum, é mas é ali..."

Mais umas pedaladas e estávamos a chegar ao Covão da Ponte, onde se estava muito bem. É um bonito local cheio de árvores que dão uma sombra que ui ui! Estava-se mesmo bem!


No Covão da Ponte

Daqui rumámos em direcção à Pousada de S. Lourenço e pelo caminho iriamos poder ver Manteigas, pois iriamos passar-lhe mesmo por cima.


Aqui, já tinha andado com a cabeça dentro de água num tanque


Tentativa de uma foto artística com o vale glaciar
e uma pontinha de Manteigas


Paragem para uma foto de grupo junto da
nascente do Rio Mondego (Mondeguinho)

A paragem seguinte foi para comer a tão famosa sandes mista com queijo da serra e presunto de que o Tiago tanto fala e não é que era mesmo muito boa! Vai passar a ser paragem obrigatória para mim também!


O local da famosa sandes mista
e um passageiro clandestino


Já satisfeitos com a sandes, partimos em direcção ao Lagoacho, mais um bonito local. Aqui fica ele!


É ou não é bonito?


O Mané a fazer o registo fotográfico

O pior bocadinho vinha a seguir, para saírmos do Lagoacho onde tivémos que passar por uma vereda já tapada pelas giestas.


Agora eramos nós que as levávamos

A partir daqui, já não houve forças para mais fotos :D
Ainda passámos pela Lagoa Comprida até atingirmos o final das subidas do dia, sim, a partir daqui foram quase 10 km's sempre a descer por alcatrão e com desnivel até aos 14%. Eu ainda bati nos 81 km/h enquanto o Mané passava por mim a gritar "oitenta e ciiiiiinnco"
Mais um pouco e estávamos a chegar a Loriga onde acabou a grande pedalada!
Perto da Lagoa Comprida já eu tinha falado com a minha Ilda e tinhamos combinado ela sair para me ir buscar. Deu para descançar um bocadinho e passado pouco tempo estava ela a chegar.
Foi só colocar a Scott no carro e fomos embora (quase que me deixava dormir no caminho de volta)

Foi uma grande volta e um dia muito bem passado. Há que repetir!

Só houve um problema, que tal como disse, me esqueci do
protector solar e o resultado foi o que se vê a seguir



quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Pela noite dentro

Estive de férias e então as pedaladas estiveram paradas durante mais de duas semanas!

Na primeira semana de trabalho, aproveitei logo e combinei com o Simão darmos umas pedaladas ao fim da tarde e assim foi!
O combinado foi para terça-feira depois do trabalho. Era só ir a casa comer qualquer coisa, mudar de roupa e partir por esses montes e vales a pedalar!
Depois de mudar a câmara-de-ar que estava remendada com cola UHU que não aguentou, lá segui eu até à Quinta das Flores onde estava também a chegar o Simão. Daí, partimos em direcção ao Ferro para irmos buscar o Cerezo a casa.
O cerezo ainda nos perguntou várias vezes se tinhamos horas para chegar a casa, ao que dissemos que não, nunca imaginando o que nos esperava.
Seguimos até Peraboa onde subimos até ao regadio e fizemos a primeira paragem depois de uma boa subida! Subida essa que continuava até à crista do monte, com uma boa inclinação e que deu bem para molhar a vestimenta.
Ao chegar ao alto, no meio de toda aquela escuridão, pudemos então olhar para a Covilhã lá ao fundo com todas aquelas luzes. As fotos foram com o telemovel, pelo que não se vê grande coisa!


Luz em baixo mais brilhante é o Cerezo
e logo perto à direita o Simão


Cerezo mesmo a passar e o Simão ainda a subir


Covilhã e a lua (sim, é a lua em cima à esquerda)

Depois de termos estado um bom bocado a olhar para as estrelas e satélites com as explicações do Simão, seguimos até à barragem da Capinha onde pudemos estar um pouco numa esplanada a beber uma tota-tola.
Nunca eu pensei passar frio nessa noite, mas ele apareceu (junto à água da barragem, a coisa arrefece) e o melhor era mesmo continuar e decidimos seguir por estrada até Peroviseu e ao chegar, seguimos pelo regadio até ao Ferro.
Quando chegámos à casa do Cerezo, era já uma da manhã, sim, 01:00!!! e então lá nos fizemos ao piso para que o Cerezo nos desse uma boleia até casa na sua carrinha.
Cheguei a casa à 01:30, tomei um banhinho, comi, pois a fome apertava e logo de seguida, cama, sim que poucas horas depois seria para levantar para mais um dia de trabalho.

Apesar das horas de chegada, foi uma boa nocturna e se demorou tanto, foi também porque aproveitamos bem para umas bem dispostas conversas durante as paragens nos 52 km's percorridos!

Há que repetir!!!